domingo, 25 de agosto de 2013

2588 - O Caí "importa" trabalhadores haitianos

Logo no primeiro dia de treinamento, os haitianos 

mostraram facilidade para aprender 

Joel Jorge Pinheiro é um dos donos da PR Borracharia, empresa caiense fundada em 1996 e que vem crescendo muito nos últimos anos.
Quem olha para as modestas instalações da empresa, na rua 7 de Setembro antes das pontes estreitas, não imagina o porte e o movimento da PR. Joel e seu sócio João Flávio da Silva, trabalham dia e noite, inclusive nos fins de semana, e têm 19 funcionários. Sete deles na recapeadora, situada no bairro Angico. No próximo mês de outubro deverá ser inaugurada mais uma filial, no Lajeadinho, junto à RS-122: um prédio moderno, com 1.560 metros quadrados, que deverá tornar-se a matriz da empresa. Mas a borracharia do Caí vai continuar e, certamente, deverá melhorar as suas instalações brevemente.

A falta de mão de obra no Caí poderia entravar o crescimento da empresa, mas os administradores encontraram uma solução para o problema através da contratação de trabalhadores haitianos.

Eles chegaram na última quinta-feira e causaram excelente impressão na empresa. Um deles, que está há seis meses no Brasil, já fala um bom português (além do Francês, Espanhol e inglês). Seu nome é Ones Dumarsais. 

Ones veio para o Rio Grande do Sul porque já tem uma irmã morando por aqui, na cidade de Igrejinha. 

Ones, que quase morreu no terremoto acontecido no seu país, convidou seu irmão Robens e os amigos Dieufomique e Adlert para virem também para o Rio Grande do Sul. Todos estão na faixa dos 30 anos e a PR Borracharia está contratando os quatro.

Eles já estão aprendendo a trabalhar na troca e no concerto de pneus e os funionários mais antigos, que os estão ensinando, se admiram pela inteligência e interesse no trabalho. 

A PR Borracharia alugou um apartamento para os quatro, ao lado da empresa, e eles estão gostando da recepção. Ones já aprendeu até a tomar chimarrão.

Matéria publicada no jornal Fato Novo de 24 de agosto de 2013

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