Família Winter, de Bom Princípio
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Escola em Estrela, RS |
Família Jacobsen, de Venâncio Aires |
3ª etapa (1870 em diante)
A fase do desenvolvimento da industrialização. A acumulação de
capital dos comerciantes permitiu investimentos no setor industrial: cervejarias, fábricas de calçados, olarias, curtumes e construção naval. Surgem, nessa época algumas das principais “dinastias” familiares de origem germânica: Ritter,Renner, Mentz, Dreher, Sperb, Vontobel, Gerdau... Lembra dessas marcas, todas de origem alemã. |
A grande maioria da comunidade alemã continuou sendo de colonos agricultores, submetidos a grandes dificuldades: precariedade técnica, pouca renda, fracionamento de heranças dos lotes coloniais que já não eram muito grandes - o que causou o êxodo rural em direção ao planalto.
O desenvolvimento dos imigrantes não foi acompanhado de uma efetiva participação política, a não ser nas Câmaras Municipais nos municípios de colonização alemã.
Somente em 1881, com a Lei Saraiva, os não-católicos e estrangeiros naturalizados tiveram direto a voto. Isso beneficiou os alemães que eram, em sua grande maioria, protestantes. Essa lei não valia, no entanto, para os italianos recém-chegados.
Abaixo, para efeitos de comparação, segue um levantamento do IBGE sobre a chegada de alemães ao Brasil. Para o Rio Grande do Sul interessam basicamente os dados do século XIX que foi quando a imigração teve como destino o sul do país.
Matéria publicada no blog História e Vestibular
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